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Integrantes do Profissão Repórter contam quais foram as reportagens mais marcantes de 2015





2015 foi um ano de novidades para o Profissão Repórter. Os especiais de comemoração dos 50 anos da TV Globo resultaram em mudanças na grade, as quais fizeram o jornalístico ter o horário e o esquema de exibição modificado. Apesar das mudanças, a atração se saiu bem e conseguiu, mais uma vez, exibir excelentes reportagens no ano que se passou. Elas foram tão especiais que, mesmo em período de férias, os integrantes do programa separaram um tempinho para eleger as mais marcantes para cada um deles.

Em 2015 a Globo completou 50 anos e, para comemorar, lançou o especial Luz, Câmera, 50 anos 
onde reapresentou em janeiro, abril e maio, telefilmes extraídos de séries, minisséries e seriados que foram sucesso na televisão brasileira. Por causa disso, o Profissão teve que iniciar a temporada mais cedo, em fevereiro, e tirar férias no período de maio. O horário do programa também foi modificado e a atração passou a ser exibida logo após o BBB, no início do ano, visto que as séries que ocupam essa faixa horária só começam em abril. Mesmo com as mudanças, o jornalístico seguiu firme e fez excelentes reportagens no ano passado. Neste período em que o programa está de férias, a equipe resolveu relembrar as matérias mais marcantes da temporada passada.

O primeiro repórter a falar foi o Guilherme Belarmino. Ele citou a cobertura da chacina em Barueri, Osasco, na Região da Grande São Paulo, e a edição sobre feminismo. Esta foi a que mais chamou atenção, pois ao mostrar a vida da Lola Aronovich, ativista feminista, Guilherme e sua colega de redação, Valéria Almeida, foram alvos de comentários racistas e preconceituosos dos mesmos homens que atacam Lola, via internet. O jornalista conta que, naquele momento, ele e Valéria passaram a ser notícia dentro da própria reportagem.  
  Já Mayara Teixeira, que estreou no Profissão em 2015 e participou de várias reportagens, conta que a mais especial foi a do Burning Man. Ela disse que ficou desesperada, pois estava no meio do deserto, mas que o festival mudou seu modo de olhar a vida. Essa edição você confere aqui. Além dessa, a jornalista também citou outras matérias especiais. Uma que falava sobre a redução da maioridade penal, a outra sobre a chacina em SP e a da do o desmatamento

Mariana Fontes, a integrante mais nova do Profissão, também citou a reportagem que mais a marcou -e foi a que ela fez em sua estreia no programa. A Matéria, realizada na chapada dos Veadeiros, mostra as dificuldades que crianças de uma comunidade Quilombola enfrentam para chegar na escola.



O último repórter que falou foi o Estevan Muniz, ele foi um dos membros da equipe escalada para cobrir o trabalho dos médiuns, e diz que foi a reportagem mais emocionante de sua carreira. A principio achou a pauta meio sensacionalista, mas resolveu propor um olhar diferenciado sobre as pessoas que encontram, no espiritismo, novas esperanças de recomeçar a vida.

Enquanto os repórteres citados falaram de momentos marcantes de 2015, a Valeria Almeida preferiu relembrar uma grande reportagem de 2014, que mostra a parceria entre Brasil e Moçambique no combate ao HIV
Outros membros do programa falarão durante este período de férias. 
O Profissão Repórter tem previsão de retornar em abril, para mais uma temporada.